sábado, 23 de abril de 2011

Na conta da FTC não entra dinheiro, por isso não dá para confiscar nada para pagar as execuções das sentenças judiciais

O golpe do cheque (veja figura acima), que não é segredo para ninguem, é o que possibilita a FTC dar risadas das multas e resoluções do judiciário baiano. Não existe dinheiro em conta (nunca) e o que a FTC tem de bens já está mais do que penhorado.

Quando o aluno decide pelo pagamento em cheques pre-datados ele está escolhendo a manutenção da "tradição maldita" da FTC de não pagar o que deve. Os cheques são depositados em contas desconhecidas (de laranjas) onde o judiciário baiano não tem acesso para o bloqueio para pagamento de obrigações trabalhistas.

A economia que você faz agora, custa caro no seu futuro. Bons profissionais são substituídos por outros com pouca experiência, que se submetem a não receber o que é justo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

FTC não quer pagar o que deve

Na tarde da última sexta-feira (08/05), foi realizada uma audiência no Tribunal do Trabalho para discutir uma proposta de acordo apresentada pela FTC para encerrar os processos em execução movidos contra a faculdade por professores demitidos.
A FTC apresentou, inicialmente, a seguinte proposta: 1) deságio dos valores de até 100 mil reais em 50%; 2) deságio dos valores dos processos acima de 100 mil reais em 60%. Essa proposta foi rejeitada unanimemente pelos mais de 50 advogados presentes.
A segunda proposta apresentada foi o pagamento de 70% do valor dos processos. Os advogados presentes também rejeitaram essa proposta e apresentaram uma contraproposta de pagamento de 90% do valor à vista e 100% para pagamento à prazo.
O Tribunal do Trabalho buscará informações junto ao juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública sobre o numerário que a FTC informa que existe, no valor de 5 milhões de reais.
Lamentamos informar que, pelo o que foi apresentado, o débito chega a 23 milhões em todo o estado da Bahia e, infelizmente, não existe patrimônio para suportar tal dívida. A FTC solicitou que o Tribunal suspendesse todos os processos até a celebração do acordo, porém, mais uma vez, foi rejeitado unanimemente.
Vamos aguardar uma nova audiência.

Notícia veiculada pelo  SINPRO

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tentativa de acordo com a FTC é adiada

Uma futura audiência será marcada pelo Juízo de Conciliação de 2ª Instância do TRT baiano (JC2) para prosseguimento da negociação das dívidas trabalhistas da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC), iniciada nesta sexta-feira (8), em audiência (foto) realizada no TRT5. Compareceram cerca de 50 advogados e representantes da Sociedade Mantenedora de Educação Superior (Somesb) e do Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia (Imes), mantenedores da instituição. Somente em Salvador, o Imes possui cerca de 300 ações de execução em andamento.

A tentativa de negociação, aberta pela desembargadora conciliadora Maria Adna Aguiar, e conduzida pelo juiz auxiliar João Batista Sales, ocorreu após solicitação da própria FTC, que apresentou como proposta a utilização de 90% de um crédito de R$ 5,3 milhões, disponível na 5ª Vara da Fazenda Pública. O valor seria usado para o pagamento parcelado de 85% dos processos em execução e de 70% à vista, para casos de ações com valores até R$ 100 mil.

A instituição, que solicitou ainda a suspensão da execução por 120 dias, propôs que as demais dívidas fossem quitadas em valores mensais, o que não foi aceito, na oportunidade, pelos advogados.

Juízo de Conciliação: audiência nesta sexta (8) tenta acordo para solucionar débito trabalhista da FTC

Será realizada nesta sexta-feira, dia 8, às 14 horas, pelo Juízo de Conciliação de 2ª Instância do TRT5 (JC2), sala Des. Rosalvo Torres do edifício Ministro Coqueijo Costa, uma audiência para negociação das dívidas trabalhistas da Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia (Somesb) e do Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia Ltda (Imes) . As duas instituições são mantenedoras da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC). O Juízo notificou 50 advogados para comparecer nesta primeira fase das conversações, numa tentativa de celebração de acordo global que terá prosseguimento posteriormente, visando contemplar todos os processos que tramitam na Justiça do Trabalho da 5ª Região.

domingo, 3 de abril de 2011

FTC EAD trava acesso de aluno ao sistema e estudante ganha indenização da justiça

Acesse no blog original

O estudante Miguel Barbosa, leitor assíduo do Blog, diz que percebeu que lutar pelos direitos pode ser uma boa idéia. Ele conta como ganhou um processo de um curso à distância. Leiam:
Carlos Britto,
Sou estudante universitário e por está desempregado fiquei inadimplemente com as mensalidades na faculdade desde o mês de julho/2010 por falta de recursos. Trinta dias depois a instituição (FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências – Rua Dom Vital, em cima da Ricardo Eletro) travou o sistema para que o meu login e senha não tivessem acesso às avaliações no sistema, inclusive proibindo de assistir as aulas presencias.
Depois de inúmeras tentativas de acordo pra que a instituição não me prejudicasse, tendo em vista de que estava no último período, sem solução, entrei com um processo contra a mesma no juizado especial, onde o juiz ficou horrorizado pelo ato inconstitucional por parte da faculdade e o mesmo determinou que a instituição, através de uma liminar, concedesse o acesso ao sistema através do login e da senha, sob pena de multa diária de R$ 500,00 por dia de atraso.
Pois bem, a demandada veio liberar o acesso, apenas 27 dias depois da determinação e isso porque o juiz mandou que um oficial de justiça fosse até as instalações da mesma e averiguasse o motivo do impedimento.
Resumindo, a instituição não compareceu a audiência de instrução e o juiz deu por encerrado o processo e no dia 03/02 último, determinou à revelia (sem cabimento de recursos) que a demandada me pagasse R$ 5.000,00 por danos morais pelo constrangimento sofrido em sala de aula e mais R$ 500,00 vezes 27 dias = R$ 13.500,00 totalizando R$ 18.500,00.
Fica aí como exemplo para que outros cidadãos não venham a ser lesados por instituições de educação que não tem nenhum respeito por quem busca qualificação, seja para concluir os estudos ou para fins de mercado de trabalho.
Se quiser postar a matéria e precisar de mais algo, estou à disposição.
Um abraço.
Miguel Barbosa da Silva
Comentário Meu:
-Miguel continua estudando na Universidade por força judicial e está prestes a se formar.
-Conheçam o processo: http://www.tjpe.jus.br/juizado/busca_processos_numero.asp?codg_juizado=26;;I%20Juizado%20Especial%20C%EDvel%20de%20Petrolina%20%20%