Por meio de uma carta aberta, professores que foram recentemente demitidos do sistema de Ensino à Distância da FTC divulgaram uma carta aberta para denunciar o modo de agir da empresa nas questões trabalhistas. Eles representam outros 60 profissionais que perderam o emprego no último dia 1º de dezembro e não tiveram nenhum direito trabalhista pago, além de ficarem sem receber a íntegra dos salários de outubro e novembro.
Fazem parte do grupo mestres dos cursos de História, Geografia, Biologia, Matemática, Letras e Pedagogia. Segundo os trabalhadores, todos foram demitidos sem aviso prévio e nenhum dos direitos pagos, a exemplo de 13º salário, proporcional de férias, FGTS e INSS. Além disto, os professores denunciam que, durante todo o tempo em que trabalharam na FTC, a empresa jamais depositou o FGTS recolhido nas contas da Caixa Econômica Federal. Desta maneira, nenhum professor jamais teve um centavo para garantir sua sobrevida durante o período em que ficar desempregado, conforme prega o objetivo do FGTS.
Outros ex-colegas também denunciam que a FTC também se recusa a pagar direitos trabalhistas de quem foi à Justiça e obteve ganho de causa, em calotes que já duram anos. A empresa recebeu notícia de suspensão dos cursos EaD no último dia 3 de dezembro e, assim, não pode mais fazer vestibular e nem transferências de alunos. Entretanto, os estudantes que permanecem no curso têm o direito de terminá-lo e de ter o diploma validado.
Autor: Lucas Esteves
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