sábado, 19 de fevereiro de 2011

O descaso da FTC em Feira de Santana (2006)


O descaso da FTC em Feira de Santana -


Os professores da FTC-SOMESB em Feira de Santana, desde 2005, estão vivendo um "inferno astral" profissional, por conta das irregularidades trabalhistas cometidas por esta instituição de ensino superior privado.
Além dos débitos de FGTS, INSS e passivo trabalhista, que atingem todas as unidades de ensino na Bahia, os docentes enfrentam os atrasos nos pagamentos dos salários.
Em Feira, os salários só são pagos mediante pressão dos professores, e ação intensa do SINPRO. Nos últimos 6 meses vivemos uma situação profundamente constrangedora, pois os salários só são pagos após vários dias de greve ou após a publicação de edital de convocação de assembléia com indicativo de greve. 
A imprensa local e estadual tem dado cobertura sobre a crise na FTC, o que tem tensionado favoravelmente para que a FTC-SOMESB retome negociações com o SINPRO.
A FTC não cumpre os acordos internos com os docentes nem tão pouco aqueles firmados na DRT, através de termo de ajuste de conduta. 
Para pagar o 13º salário de 2005 precisou de muita mobilização interna, e o salário de dezembro só foi pago em 20 de janeiro. Aproveitando-se do recesso-férias entre janeiro e fevereiro de 2006, quando temos dificuldades para mobilizar os professores, a FTC disso se aproveitou e não pagou os salários e/ou férias de janeiro de fevereiro.
Convocamos assemblém para o dia 13 de março, dia do início do ano letivo e a partir daí os professores receberam o salário de janeiro. Quanto aos salários de fevereiro a instituição só aceitou pagar em 4 parcelas: 20% do salário no dia 14 de março; 25% no dia 21 de março; 25% no dia 28 de março; e 30% entre os dias 10 e 14 de abril. Assim, ainda temos mais da metade  do salário de feveriro sem receber e profunda dúvidas sobre os salários de março.
Na assembléia do dia 13 de março os professores deram um ultimato à FTC-SOMESB: Se em 30 dias, a contar desta data, todas as irregularidades trabalhistas não estivem sanadas, os professores cruzarão os braço por tempo indeterminado. O SINPRO foi autorizado a estabelecer negociaçãos com a direção da faculdade. As reuniões têm ocorrido às quartas-feiras, com poucos avanços.
Entre 2005-2006, a direção inventou uma estória de descentralização administrativa, com autonomica para Feira de Santana, mas tudo não passou das palavras, pois era uma estratégia para acalmar os ânimos paredistas dos professores. Foi uma armadilha bem montada na mais pura mentira.
Dia 17 de abril teremos portanto, uma grande assembléia con indicativo de greve, que inevitavelmente acontecerá, a menos que esta COISA CHAMADA SOMESB, resolva respeitas os professores, sanando as irregularidades trabalhistas.
Imaginem, mas mesmo nós, direção do SINPRO-BA, temos que indagar: Que forças políticas sustentam a FTC-SOMESB e suas irregularidades, para afastar as nossas instituições públicas (CEF, INSS, Justiça, e outras) do cumprimento de suas tarefas?

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